sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

DESCONTRAÇÃO!!!!! VOCÊ JÁ PAGOU ALGUM MICO?




Assistir casamento errado, trocar o nome das pessoas ou levar choque em cima do palco. Quem nunca passou por uma situação de vexame, o famoso “pagar mico”? Acredita-se que todo mundo. Mas como nos comportar diante de situações que, por mais que não queiramos, provocam o riso de outras pessoas?
“Pagar mico de forma alguma é agradável, mas como sempre provoca risos, o melhor é encarar na esportiva, pois o mico já foi, e se ficar bravo, a tendência é piorar. Aí, algo que só era um mico, se torna uma situação bem mais densa”, diz a psicóloga clínica Roberta Borges.

Para algumas pessoas, no entanto, é difícil encarar a situação por um ângulo positivo. É o caso de Cíntia, de 32 anos, administradora de empresas, que não quer divulgar o sobrenome. Segundo ela, por ser uma pessoa estabanada, sempre passou por situações de vergonha, desde criança, e nunca soube lidar com isso. “ Dou risadas dos micos de outras pessoas, mas quando sou eu que estou na berlinda não consigo lidar com a situação. Fico pensando no mico por horas e horas e a sensação nunca é boa”, relata.
“Muitas pessoas levam muito mais a sério do que a situação exige, portanto, quem sente vergonha dos micos deve repensar sobre isso, afinal, todas as pessoas, sem distinção de idade, raça, credo ou classe social, pagam micos, que pode ser um tombo, uma fala desnecessária, e assim vai. É uma situação a que todo ser humano está sujeito. Nada melhor do que rir, pois assim a situação fica muito mais leve e engraçada”, aconselha.

A dança do choque
 “Eu sou um pagador de mico. Sou um cara simples, da roça, aí é só chegar na cidade que pago mico mesmo”, diz o cantor Marcelo, da dupla sertaneja Marcelo e Resende. “Entre tanto micos que já paguei, me lembro de um show que estava fazendo no interior do Brasil. O lugar era precário. Estava no palco e o microfone dava muito choque. A cada segundo sofria um choque e não havia como consertar aquilo. Eu ficava me entortando de um lado por causa do choque e meu parceiro de dupla de outro. Eu não conseguia olhar para o meu parceiro para não rir. Tentava me controlar, pois ele também, ao sentir o choque, dava um pulo, entortava o pescoço, mexia o corpo. E o pior não era tanto o choque, era o público. Achando que tudo aquilo era uma coreografia, uma nova dança”.

Casamento errado
A jornalista Débora Santos estava eufórica com o casamento de uma amiga, que seria realizado em uma chácara: “Fui acompanhada do meu noivo e de meus pais. O local era lindo. Sentamos na primeira fileira, fizemos várias fotos e não via a hora de começar a cerimônia. Só quando a noiva entrou é que percebi que estávamos no casamento errado. Foi um mico e tanto, mas deu tempo de procurarmos o real endereço e ainda participar do casamento certo.” 

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