sexta-feira, 22 de abril de 2011

Pra descontrair!!!! Hihihihi





01 – Acreditar que nada é impossível

02 – Sorrir Sempre

03 – Descansar mais


04 – Estar preparado para dias difíceis


05 – Cuidar dos amigos



06 – Ajudar o próximo




07 – Fazer exercícios



08 – Concentra-se no trabalho

09 – Enfrentar desafios



10 –  Não arrumar problemas











A crucificação de Jesus Parte IX


Significado antropológico da ressurreição de Jesus.
Jesus ressurreto, portanto, é o representante legítimo da nova humanidade.
Paradigma do novo homem recriado por Deus e referencial que aponta o lugar
para onde Deus quer conduzir a história do homem e de toda a criação. Paulo
diz que Cristo é o primogênito da nova criação e que Deus nos predestinou
para "sermos conformes à imagem de seu filho"(Rm 8:28). A morte e a
ressurreição de Cristo é a possibilidade do crente redimido cumprir a vocação
do imago dei na perspectiva de Cristológica.
O Pai validou a obra do filho mediante a ressurreição, assim, os apóstolos
tiveram não somente o nascimento e a legitimação de sua fé, mas, a convicção
plena de que Deus não queria que a obra iniciada por Jesus fosse paralisada.
Esta obra completa, realizada no sacrifício de morte e ressurreição de Cristo,
teve como objetivo, a morte e ressurreição do homem juntamente com ele,
sendo, pela graça, liberto de sua vida pecaminosa, para viver em comunhão
com Jesus Cristo. Não uma vida religiosa segundo as tradições da Igreja, mas,
segundo a direção da nova vida que é: Cristo em nós a esperança da glória.
Peça a Deus que lhe conceda revelação sobre sua inclusão neste sacrifício
remidor.
Finalizamos com a afirmação do Pastor Glenio Fonseca Paranaguá, um
ardoroso pregador da morte e ressurreição de Cristo e nossa juntamente com
Ele: "A grande necessidade da igreja contemporânea é uma pregação
centralizada na suficiência de Cristo e na eficiência da cruz. Não podemos nos
distrair daquilo que é prioritário aos olhos de Deus. Se nossa pregação não
enfatizar a totalidade da obra de Cristo crucificado estamos fora do foco bíblico.

A crucificação de Jesus Parte VIII



A inter-relação teológica entre a cruz e a ressurreição.

Um grande desafio teológico para a igreja primitiva, foi conciliar a morte
indigente de Jesus na cruz com a sua ressurreição em glória, posto que ambos
os fatos têm a mesma origem, ou seja, o próprio Deus. Os judeus
argumentavam baseados em Deut. 21.23: "Porquanto o que foi pendurado no
madeiro é maldito de Deus". Todavia Paulo Declara em Gal. 3.13 que "Cristo
nos resgatou da maldição da lei fazendo-se ele próprio maldição em nosso
lugar..." É importante dizer que a ressurreição torna sublime o significado da
cruz. A grandeza da ressurreição é proporcional à da cruz. A glória da
ressurreição está condicionada à baixeza terrena. É a ressurreição que torna a
libertação oferecida por Cristo, plena, absoluta e universal, inaugurando um
tipo de vida humana, não mais regida pelos mecanismos da opressão e morte,
mas, vivificada pela própria vida divina. A cruz e a ressurreição de Cristo são a
nossa justificação, regeneração e ressurreição (Rom 4-6).

A crucificação de Jesus Parte VII


A exaltação do filho.

Examinando a expressão: "por isso Deus o exaltou sobremaneira" (Fil 2. 9b)
vemos que o Pai toma a iniciativa de exaltar seu filho em face de sua completa
obediência e verdadeira humildade. Ao ressuscitar seu filho, Deus mostra que
viver pela verdade e justiça não é algo sem sentido, e que há uma chance ao
oprimido, através da morte e ressurreição de Jesus. Por ele toda a humanidade
pode ter acesso ao Pai. Ainda neste versículo temos a expressão: "e lhe deu
um nome que é sobre todo nome". Havia uma pratica antiga de se atribuir
nomes às pessoas que obtinham vitórias importantes ou que passavam por
grandes crises em suas vidas. Deus ao conceder a Jesus o seu próprio nome
(Iahweh= Kyrios, Senhor) concedeu-lhe igualmente, todo o seu poder e glória.
A seguir, (Fil. 2.10) lemos: "para que ao nome de Jesus", indicando assim o
senhorio de Cristo não só na igreja, mas, em todo o cosmos. Gnilka afirma:
"Deu-se uma mudança muito grande na soberania do cosmos. Aquele que fora
obediente agora é exaltado assumindo a posição de Senhor do mundo". Cabe
ressaltar que a expressão corporal de dobrar os joelhos perante alguém,
conforme vimos na continuação do versículo 10, é muito significativa no mundo
antigo, por simbolizar rendição total e submissão incontestável àquele perante
o qual se ajoelha. A expressão "nos céus, na terra e de baixo da terra", deixa
claro que a obra de Cristo é válida para toda criação, animada e inanimada.
Sintetizando estas considerações, o versículo 11 nos diz: "e toda língua
confesse que Jesus Cristo é o Senhor". A ação remidora de Cristo, operante
em escala universal, produzirá uma voluntária e espontânea profissão de fé.
Pronunciar as palavras de filipenses significa expressar nossa libertação
recebida pela graça. Por ela somos capacitados a viver no mundo que está
sendo criado, do qual Cristo é o "Rei dos Reis e Senhor dos Senhores" Ap
19.16. Ao final do versículo 11 lê-se "para a glória de Deus Pai". O culto
prestado a Jesus tinha como fim ultimo, a adoração a Deus Pai. A soberania de
Cristo não compete com a do Pai. Esta afirmação é relevante no contexto de
Filipos, onde algumas pessoas buscavam a glória e a exaltação (Fp 2.3-4).

A crucificação de Jesus Parte VI


Cruz: obediência incondicional á vontade do Pai.

Ainda em Fil 2.8b temos a expressão: tornando-se obediente até a morte. O
paralelo com Isaias 53 é inevitável, pois, conforme o verso 7 a ovelha foi levada
ao matadouro. Cristo em sua vida encarnada foi obediente ao Pai até a
morte.Ele não se pertenceu, não buscou sua satisfação, mas somente agradar
o Pai. Sua obediência à vontade do Pai não foi imposta, mas, voluntária. Toda
esta obediência foi necessária para cumprir sua missão de libertar aqueles com
os quais se identificou em seu esvaziamento. Para os que foram levados á
morte pelo corpo de Cristo, há vida de obediência a Deus, pois Cristo em nós é
a condição para obedecer.
Importante ressaltar que Jesus poderia optar por não obedecer e teve que
aprender obediência no dia a dia, dependendo do Pai. Ele sofreu tentações
para desviar-se do caminho da cruz, especialmente no deserto e também
quando Pedro tenta convencê-lo a não ir para a cruz (Mt 16. 22-23).
Experimentou o abandono de seus seguidores, pois sabia que sua obediência
de morrer na cruz era o único caminho para libertar a homem e reconciliá-lo
com Deus. "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes
imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação". 2 Co
5.19.

A crucificação de Jesus Parte V



Cruz: identificação com marginalizados e oprimidos.

Em Fil 2.7b encontramos a expressão: "forma de escravo". Ao assumir esta
forma Jesus se identifica com os miseráveis daquela época. Deixando a
posição de senhor (Kyrios) para ser escravo (doulos). A melhor tradução é
escravo e não servo, como se observa em algumas versões.A crucificação era
denominada dento do império romano, como servile supplicium, ou seja,
suplício infringido ao escravo. A crucificação foi o preço pago por Jesus ao
assumir a função de escravo, servidor da coletividade.
Jesus começa a palmilhar o caminho da cruz desde o seu nascimento, dando
atenção às pessoas que viviam à margem da sociedade, excluídas a exemplo
de Raabe. A maior parte do ministério de Jesus se deu na galiléia, uma região
desprezada, demonstrando seu amor aos rejeitados: "E Jesus tendo ouvido
isso, disse-lhes: os sãos não precisam de médicos, mas sim os que estão
doentes; eu não vim chamar justos, mas sim os pecadores", Mc 2.17.
O Senhor Jesus no caminho da cruz experimentou isolamento, perseguição,
incompreensão e difamação. Solidarizou-se com os fracos, marginalizados,
oprimidos, doentes, famintos, perdidos e pecadores, e o mais terrível:
experimenta a plena realidade do homem distante de Deus: "Deus meu, Deus
meu, por que me desamparaste?" Mar. 15.34. Aquele que crê na sua morte e
ressurreição juntamente com Cristo, vai também passar pelo isolamento dos
amigos e parentes e sofrer incompreensão. Será difamado por sua fé, pois, ao
negar a si mesmo e tomar o caminho da cruz, dia a dia, terá somente no
Senhor o descanso durante a caminhada neste mundo.

A crucificação de Jesus Parte IV


Quanto à religiosidade: havia vários movimentos.

Os fariseus: se consideravam separados e santos. Apegados à tradição e à lei,
criam que o seu cumprimento lhes davam recompensas no reino de Deus.
Os Essênios: buscavam a perfeição e viviam separados nos acampamentos do
deserto.Usavam a Lei e esperavam o Messias que os libertassem.
Os Saduceus: preservavam as mais antigas tradições judaicas e prestavam
serviços aos romanos, em troca de vantagens. Criam não haver vida após a
morte, portanto, buscavam a felicidade neste mundo. Sendo sacerdotes, eram
responsáveis pela administração do templo.
O templo de Jerusalém ocupava cerca de vinte mil funcionários os quais
exerciam funções religiosas, administrativas, educacionais e jurídicas. As
normas estabelecidas para o julgamento de pessoas consideradas impuras
eram extremamente rígidas. O perdão divino nunca estava ao alcance dos
pobres; somente os abastados podiam obtê-lo, pois, as taxas de tributação
eram altas para que os funcionários e as elites sacerdotais pudessem ser
mantidas. Esta situação sócio-politica e religiosa ensejou o aparecimento de
movimentos libertários, como os Zelotes (o qual tinha Pedro como participante)
e os Sicários, identificados como bandidos pelos romanos.

Significados teológicos da cruz de Cristo

A ênfase Paulina sobre a importância da cruz evidencia seu desejo de revelar
que a morte de Jesus foi decisiva para a salvação do homem. Paulo combatia
os falsos obreiros com a mensagem da cruz: "Guardai-vos dos cães, guardai-
vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão", Fil.3.2. Eles não
aceitavam um messias condenado à cruz. Leonardo Boff declara que os judeus
não criam que o texto de Isaias 53 é o relato da morte do Messias. Imaginavam
que a referência era ao exílio de Israel. A cruz era tanto para o judeu como para
o romano, fracasso e escândalo, mas, na verdade ela significa: reconciliação.
"E, pela cruz, reconcilia ambos com Deus em um corpo, matando com ele as
inimizades". Ef. 2.16, paz: "E que, havendo feito por ele a paz pelo sangue da
sua cruz... Cl. 1.20, abolição da condenação:"Portanto, agora, nenhuma
condenação há para os que estão em Cristo Jesus". Rom 8.1. A cruz é símbolo
de auto-esvaziamento e dependência do Espírito Santo.
Para nos salvar, Jesus passou pela Kénose, esvaziando-se da sua
humanidade, para assim, se contrapor ao desejo de vanglória, como o
existente na comunidade de Felipos.(Fil.2.3 e 4) e também assumiu a condição de homem, porém, diferente de Adão que quis ser como Deus. Aqui vemos
mais uma demonstração de antagonismo de Jesus em relação ao homem
natural. Hoje, os homens buscam obter as condições que lhes permitam viver
no melhor de suas potencialidades, objetivando serem senhores de seus atos,
na procura incessante da glória e do reconhecimento público. De outro modo, o
nosso Senhor Divino buscou o esvaziamento voluntário de sua condição de
Deus para alcançar o homem em sua miséria. Enquanto Adão pretendeu ser
Deus, Jesus deixou a condição de Deus para alcançar o homem, tomando o
caminho da cruz. A condição do homem sem Deus é de arrogância e precisa
ser esvaziado de sua glória, de seus preconceitos, idéias próprias e assim, ser
revestido de vida vinda do Senhor Jesus.
Para iniciar seu ministério, Jesus foi revestido de autoridade pelo espírito
Santo: "O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar
os pobres, enviou-me a curar os quebrantados de coração", Lc. 4.18. O seu
ministério, portando, foi realizado na condição de dependente do Espírito
Santo. Renunciou seus poderes divinos para compartilhar plenamente da
condição humana. Ao contrário dos Saduceus que perseguiam o poder, Jesus
abdicou de tudo para se identificar com o homem e viver na dependência do
Espírito santo. O caminho da cruz caracteriza-se pela dependência total e
absoluta da capacidade que procede de Deus.

A crucificação de Jesus Parte III




Quanto à religiosidade: havia vários movimentos.

Os fariseus: se consideravam separados e santos. Apegados à tradição e à lei,
criam que o seu cumprimento lhes davam recompensas no reino de Deus.
Os Essênios: buscavam a perfeição e viviam separados nos acampamentos do
deserto.Usavam a Lei e esperavam o Messias que os libertassem.
Os Saduceus: preservavam as mais antigas tradições judaicas e prestavam
serviços aos romanos, em troca de vantagens. Criam não haver vida após a
morte, portanto, buscavam a felicidade neste mundo. Sendo sacerdotes, eram
responsáveis pela administração do templo.
O templo de Jerusalém ocupava cerca de vinte mil funcionários os quais
exerciam funções religiosas, administrativas, educacionais e jurídicas. As
normas estabelecidas para o julgamento de pessoas consideradas impuras
eram extremamente rígidas. O perdão divino nunca estava ao alcance dos
pobres; somente os abastados podiam obtê-lo, pois, as taxas de tributação
eram altas para que os funcionários e as elites sacerdotais pudessem ser
mantidas. Esta situação sócio-politica e religiosa ensejou o aparecimento de
movimentos libertários, como os Zelotes (o qual tinha Pedro como participante)
e os Sicários, identificados como bandidos pelos romanos.

A crucificação de Jesus Parte II


Contexto e ambiente da Palestina nos tempos de Jesus.



Os romanos tomaram a Palestina no ano 64 A.C. Como era costume,
nomearam um governante nativo, e o escolhido foi Herodes o Grande. Jesus
nasceu durante seu governo. A dominação romana era humilhante para os
judeus. Pagava-se pesados tributos e havia grande revolta. Em razão das altas taxas de impostos, as dívidas se acumulavam, havendo escravos que por não
conseguirem pagar suas dívidas, vendiam mulher e filhos para quitá-las. Não
bastasse a miséria, mendicância e prostituição existentes, também sofriam
diante dos escribas e fariseus, pois, julgavam ser a pobreza, uma maldição
divina. Jesus, entretanto, declarou: "O filho do homem não tem onde recostar a
cabeça", Lucas, p.58. Esta situação faz parte da completa identificação de
Jesus com o homem.


A crucificação de Jesus Parte I


Entre os fatos narrados na bíblia, nenhum tem maior valor diante de Deus e
para os homens que a crucificação de Jesus. Este desígnio divino começou a
ser anunciado em Gen. 3.15: "E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a
tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o
calcanhar". Este texto fala da crucificação e derrota de satanás. No decorrer do
tempo bíblico, Deus sempre acenou para o sacrifício do calvário: Abraão
colocando Isaque para ser imolado, Moisés e a serpente de bronze fixada em
uma haste no deserto, a narrativa de Isaias 53, e em muitas outras ocasiões. O
motivo de tantas tipificações se deve ao fato de que a libertação da nossa
natureza de pecado, só é possível quando cremos no sacrifício verdadeiro,
manifestado graciosamente na morte do Cordeiro de Deus, por isso, Paulo
lança este brado de vitória diante do inimigo: "Onde está, ó morte, o teu
aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória".II Cor 15.55.
Cruz: o caminho percorrido por Jesus no cumprimento da sua missão.
Jesus foi enviado por Deus para promover a restauração do homem marcado
pelo pecado e incapaz de libertar-se. O Filho de Deus assumiu a forma de
homem: "Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se
semelhante aos homens", Fil. 2:7. Contrariando aqueles que esperavam um
libertador político, Jesus tomou o caminho da cruz; caminho de afronta,
perseguição e escândalo.
O significado da cruz no mundo romano.
A crucificação era uma punição reservada a escravos rebeldes e aos que se opunham ao domínio romano. As torturas que os condenados sofriam eram enormes. Eram desnudados, flagelados, ofendidos e carregavam a própria cruz. Ficavam suspensos a dois ou três metros do chão. Alguns agonizavam vários dias.
Para os gregos, seus deuses estavam sempre no poder. Para eles era
inimaginável um Salvador crucificado em face da desonra que a cruz implicava.
Jesus foi levado à crucificação, por ter tomado atitudes entendidas como
contrárias à autoridade reinante. Segundo o escritor Mackenzie, Jesus foi
crucificado em uma cruz inmissa (cruz com duas madeiras cruzadas na parte
superior) devido à inscrição colocada acima de sua cabeça.

Mensagem de Deus





E tudo o que existe, louva a Ti Senhor!!

...

TE AMO JESUS! ♥ ♥ ♥

Reflita



FOI POR VOCÊ

Mensagem da Cruz


O que significa a cruz de Cristo para você? Você compreende realmente a mensagem da cruz?  Ela ocupa seu pensamento em alguma parte de seu dia? Este é o grande assunto da sua vida? O tema de hoje é: “A MENSAGEM DA CRUZ”.

A sombra da cruz estendeu-se do Éden perdido ao Calvário. Ela era vista nos cordeiros imolados da era patriarcal e nos serviços do santuário hebreu. O sacrifícios de animais apontavam para a cruz. A cruz do Calvário, a Cruz de Cristo.

Muito cedo, em Sua vida, Jesus entendeu que aqueles sacrifícios simbolizavam a Sua morte. Durante o Seu breve ministério de três anos e meio, Jesus revelou aos discípulos que deveria padecer e ser morto.

Toda a obra que  Cristo fez, ensinando e curando, Ele fez com a consciência de que  viera ao mundo,  para o supremo fim de morrer pela humanidade.
Chegou por fim a grande hora. Jesus se dirige para Jerusalém, come a páscoa com os  Seus discípulos, institui a Santa Ceia, discorre sobre importantes temas e então, com alguns discípulos, entra  no horto do Getsêmani.

Naquele tranquilo retiro Ele contemplaria o preço a ser pago pela redenção do homem. Ao considerar o sacrifício pelo qual teria que passar, a Sua humanidade como que recua diante de tremenda prova.

A Bíblia declara que três vezes Jesus rogou : “Meu Pai: Se possível passe de mim este cálice!” Mateus 26: 36-46. O Salvador sofre intensamente. A agonia que  domina e faz o Seu suor se tornar “como gotas de sangue”. (Lucas 22:44).

Alí mesmo no jardim Jesus é preso e levado aos dirigentes religiosos, que numa farsa de julgamento, O condenam à morte. O procurador romano ratifica a sentença. Então Ele é conduzido ao Calvário, pregado numa cruz e levantado entre salteadores.

Que quadro impressionante! O inocente Filho de Deus sofrendo num madeiro, entre criminosos comuns! A própria natureza simpatiza com o seu Autor: o Sol se recusa a brilhar e densas trevas cobrem a região; a terra treme e as rochas se fendem.

No auge do Seu sofrimento o Salvador exclama: “Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste? ” Mateus 27:46. Esse brado de Jesus vem de sentir-se abandonado por Deus. A luz da presença do Pai fora dEle retirada.

Durante aquelas negras horas, na cruz, Jesus se fizera pecado. A Bíblia diz: “Àquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós.” II Coríntios 5:21. Jesus assumia a culpa do mundo - os pecados de toda a humanidade em todos os tempos, incluindo os teus pecados e os meus pecados também.

A Bíblia declara: “O Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de nós todos.” Isaías 53:6. E em I Pedro 2:24 nós lemos: “Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro os nossos pecados, para que nós mortos aos pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas fostes sarados”.

O pecado é a rebelião contra o Céu e traz em si a separação de Deus. Assumindo o pecado do homem, Jesus sofreu o que o homem teria que sofrer por ter pecado, ser abandonado por Deus.

Esta é a mais tremenda experiência em que pode sobrevir a um ser humano. O afastamento da presença de Deus. A consciência de separação do Pai, e o senso do abandono, envolveram Jesus em densas trevas e produziram nEle angústia tal que jamais será plenamente compreendida pelo homem. Essa dor moral em muito excedia o Seu sofrimento físico, e provocou a morte de Jesus em poucas horas. Ele morreu de coração quebrantado.

E isso Ele fez voluntariamente. Não porque os líderes religiosos quisessem. Não porque O forçaram. Quando Pedro usou a espada para defendê-Lo, no Getsêmani, Jesus o repreendeu, com as palavras: “Acaso pensas que não poderia rogar ao meu Pai, e ele me mandaria neste momento mais de doze legiões de anjos? ” Mateus 26:53. 

Poderosos anjos de Deus - milhares deles - estariam ao Seu lado para o defender, se o quisesse. Mas, por Sua livre escolha, Jesus Se deixou prender, e amarrar e maltratar; deixou-Se pregar à cruz, na qual morreu pelo pecador.

Foi por amor que Jesus tudo sofreu. O amor de Jesus transcende o nosso entendimento. Nós amamos os que nos amam. Ele amou seus inimigos. Em Romanos 5:8 nos é dito: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós sendo nós ainda pecadores.”

A cruz de Cristo não é só o instrumento de Deus para a expiação do pecado. Nela, Jesus de fato pagou a pena dos nossos pecados.
E se aceitarmos o que Ele fez, se O aceitarmos como Salvador pessoal, Deus considera expiada a nossa culpa; e nos perdoa e nos salva.

Mas, a cruz é mais que isto. Ela é o supremo argumento de Deus para que confiemos nEle e para que voltemos a Ele. Pois é o monumento do amor - do amor divino.

Toda história sagrada é a história do amor de Deus para com Seus filhos. Mas, na cruz esse amor se sublima. O Calvário foi em nosso benefício. A morte de Jesus não deve ser encarada como um mero acontecimento histórico, para ser conservado nos livros e lembrado uma vez por ano.

Sua morte deve ser comemorada cada dia, pelos que amam o Salvador.
Naquele dia escuro, Jesus expiou a culpa de todos os nossos pecados e abriu  a porta do Céu, para você e para mim.
Se você fosse o único habitante da terra, Jesus morreria, faria tal sacrifício de amor, mesmo que fosse  somente por você.
Eu desejo convidar você agora para entregar a Jesus a sua vida, como um  gesto  de amor.
Dê, a Cristo hoje, o seu coração. E Ele verá que o Seu sacrifício não foi em vão. Este é o verdadeiro significado da Cruz do Calvário. É a mensagem da cruz alcançando os corações.

Jesus está esperando por você...

sábado, 16 de abril de 2011

Complexo de inferioridade

"Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim". (Isaias 6:8)

Era uma vez uma caixa de madeira que continha as pedras de um jogo de xadrez. Estavam todas misturadas, brancas, pretas, peões, reis, rainhas, bispos, etc...Num dado instante um dos pões começou a lamentar o fato de ser a peça de menor valor no tabuleiro.

Caminhava somente uma casa e não rápido para todos os lados como a rainha, que era uma peça terrivelmente perigosa para o adversário. Este lamento crescia em veemência e em intensidade. O mestre enxadrista, sentado ao lado da caixa com as peças, não resistiu ao lamúrio, abriu a caixa, dispôs todas as pedras no tabuleiro e iniciou um jogo com um adversário fictício que era tão mestre quanto ele.

Num dado momento do jogo, utilizando aquele peão, deu um xeque-mate ao rei adversário, pondo fim à partida. Procurou mostrar ao peão lamuriante que ele, quando usado pelo mestre, pode ser a peça chave do jogo. Mostrou também que o mesmo artesão havia feito todas as outras peças com o mesmo carinho, cuidado e amor.

Quantos de nós alimentamos este fantasma chamado de complexo de inferioridade. Sempre identificamos em nós falsos defeitos, fraquezas e incompetência, como o peão. Dependendo de quem nos está usando, podemos fazer diferença. Precisamos nos deixar usar pelo Mestre, para que Ele faça de nós algo que resulte em diferença.

Grandes homens de Deus reconheceram que também eles sofriam com esse fantasma. Moisés queixou-se que tinha a língua presa e portanto não poderia ser um líder. Realmente, se dependesse dele, seria um desastre. O sucesso ficou por conta de se deixar usar por Deus, como um vaso útil que Ele faz de um punhado de barro. NE

Nas mãos de Deus um punhado de barro se torna um vaso de bênçãos.

Deus controla cada circunstância!

"Confio em Deus, que sucederá do modo porque me foi dito." At 27.25

Alguns anos atrás, fiz uma viagem para os Estados Unidos em um navio cujo capitão era um crente muito dedicado. Quando nos aproximávamos da costa de Terra Nova ele me disse:

A última vez que atravessei este trecho a um mês, aconteceu uma coisa que revolucionou toda a minha vida cristã. Encontrava-se a bordo George Muller. Eu estivera 24 horas na ponte de comando. George Muller procurou-me e disse:

_ Capitão, vim dizer-lhe que preciso estar em Quebec no sábado a tarde.

'É impossível', respondi.

_ Muito bem, se o seu navio não pode levar-me, Deus achará outra maneira. Há 57 anos que nunca quebro um compromisso. Desçamos até a cabine de mapas. Vamos orar.

"Olhei para aquele homem de Deus e pensei de que asilo de lunáticos teria ele fugido. Eu jamais tinha ouvido coisa semelhante .

_ 'Sr. Muller', disse eu, 'o Senhor sabe a densidade desta neblina?'

'Não', respondeu ele, 'meus olhos não estão fixos na densidade da neblina , mas no Deus vivo que controla cada circunstância da minha vida.'

Ele se ajoelhou e fez uma das orações mais simples que já ouvi, e quando acabou, eu iria orar; mas ele pôs a mão no meu ombro e me disse que não o fizesse.

_'Em primeiro lugar você não crê que Ele atenderá, e em segundo, eu creio que Ele já respondeu, e não há mais necessidade de que você ore.'

Olhei para ele, e ele me disse:

_"Capitão, já faz 57 anos que eu conheço o meu Deus e nunca houve um só dia que eu deixasse de ter audiência com Ele. Levante-se capitão, e abra a porta e verá que a neblina se foi". Levantei-me e vi que assim era.

No sábado a tarde, George Muller estava em Quebec para o seu compromisso.

"Não devemos focalizar nossa atenção em coisas sombrias, mas naquEle que "tudo" pode, e certamente fará."

"...se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá - e há de passar; e nada vos será impossível." Mateus 17:20

Uma lição de fé!!!


Uma garotinha esperta de apenas seis anos de idade, ouviu seus pais conversando sobre seu irmãozinho mais novo. Tudo que ela sabia era que o menino estava muito doente e que estavam completamente sem dinheiro.

Iriam se mudar para um apartamento num subúrbio, no próximo mês, porque seu pai não tinha recursos para pagar as contas do médico e o aluguel do apartamento.

Somente uma intervenção cirúrgica muito cara poderia salvar o garoto, e não havia ninguém que pudesse emprestar-lhes dinheiro. A menina ouviu seu pai dizer a sua mãe chorosa, com um sussurro desesperado: "somente um milagre poderá salva-lo.

Ela foi ao seu quarto e puxou o vidro de gelatina de seu esconderijo, no armário. Despejou todo o dinheiro que tinha no chão e contou-o cuidadosamente, três vezes. O total tinha que estar exato. Não havia margem de erro. Colocou as moedas de volta no vidro com cuidado e fechou a tampa.

Saiu devagarzinho pela porta dos fundos e andou cinco quarteirões até chegar a farmácia. Esperou pacientemente que o farmacêutico a visse e lhe desse atenção, mas ele estava muito ocupado no momento.

Ela, então, esfregou os pés no chão para fazer barulho, e nada! Limpou a garganta com o som mais alto que pode, mas nem assim foi notada. Por fim, pegou uma moeda e bateu no vidro da porta.

Finalmente foi atendida!

"O que você quer? " perguntou o farmacêutico com voz aborrecida. "Estou conversando com meu irmão que chegou de Chicago e que não vejo ha séculos", disse ele sem esperar resposta.

"Bem, eu quero lhe falar sobre meu irmão", respondeu a menina no mesmo tom aborrecido. "Ele esta realmente doente... E eu quero comprar um milagre."

"Como?", balbuciou o farmacêutico admirado

"Ele se chama André e está com alguma coisa muito ruim crescendo dentro de sua cabeça e papai disse que só um milagre poderá salva-lo." E é por isso que eu estou aqui. Então, quanto custa um milagre?"

"Não vendemos milagres aqui, garotinha. Desculpe, mas não posso ajuda-la", respondeu o farmacêutico, com um tom mais suave.

"Escute, eu tenho o dinheiro para pagar. Se não for suficiente, conseguirei o resto. Por favor, diga-me quanto custa, insistiu a pequena."

O irmão do farmacêutico era um homem gentil. Deu um passo a frente e perguntou a garota: "Que tipo de milagre seu irmão precisa?

"Não sei", respondeu ela, levantando os olhos para ele. "Só sei que ele está muito mal e mamãe diz que precisa ser operado. Como papai não pode pagar, quero usar meu dinheiro."

"Quanto você tem?", perguntou o homem de Chicago.

"Um dólar e onze centavos", respondeu a menina num sussurro. "E tudo que tenho, mas posso conseguir mais se for preciso."

"Puxa, que coincidência", sorriu o homem. "Um dólar e onze centavos! Exatamente o preço de um milagre para irmãozinhos."

O homem pegou o dinheiro com uma mão e, dando a outra mão a menina, disse: "Leve-me até sua casa. Quero ver seu irmão e conhecer seus pais. Quero ver se tenho o tipo de milagre que você precisa."

Aquele senhor gentil era um cirurgião, especializado em Neurocirurgia. A operação foi feita com sucesso e sem custos. Alguns meses depois Andrew estava em casa novamente, recuperado.

A mãe e o pai comentavam alegremente sobre a seqüência de acontecimentos ocorridos. "A cirurgia", murmurou a mãe, "foi um milagre real. Gostaria de saber quanto custou!"

A menina sorriu. Ela sabia exatamente quanto custa um milagre... Um dólar e onze centavos...

Mais a fé de uma garotinha...

Confie no Senhor, e o mais....Ele fará.

Não importa quão grande é o seu problema.

Nosso Deus, é o Deus do Impossível.

O último dia de vida!!


Naquela manhã, sentiu vontade de dormir mais um pouco. Estava cansado porque na noite anterior fora deitar muito tarde. Também não havia dormido bem.

Teve um sono agitado. Mas logo abandonou a idéia de ficar um pouco mais na cama e se levantou, pensando na montanha de coisas que precisava fazer na empresa.

Lavou o rosto e fez a barba correndo, automaticamente. Não prestou atenção no rosto cansado nem nas olheiras escuras, resultado das noites mal dormidas. Nem sequer percebeu um aglomerado de pelos teimosos que escaparam da lâmina de barbear. "A vida é uma seqüência de dias vazios que precisamos preencher", pensou enquanto jogava a roupa por cima do corpo.

Engoliu o café e saiu resmungando baixinho um "bom dia", sem convicção. Desprezou os lábios da esposa, que se ofereciam para um beijo de despedida.

Não notou que os olhos dela ainda guardavam a doçura de mulher apaixonada, mesmo depois de tantos anos de casamento. Não entendia por que ela se queixava tanto da ausência dele e vivia reivindicando mais tempo para ficarem juntos.

Ele estava conseguindo manter o elevado padrão de vida da família, não estava? Isso não bastava? Claro que não teve tempo para esquentar o carro nem sorrir quando o cachorro, alegre, abanou o rabo.

Deu a partida e acelerou. Ligou o rádio, que tocava uma canção antiga do Roberto Carlos, "detalhes tão pequenos de nós dois... " Pensou que não tinha mais tempo para curtir detalhes tão pequenos da vida.

Pegou o telefone celular e ligou para sua filha. Sorriu quando soube que o netinho havia dado os primeiros passos.

Ficou sério quando a filha lembrou-o de que há tempos ele não aparecia para ver o neto e o convidou para almoçar. Ele relutou bastante: sabia que iria gostar muito de estar com o neto, mas não podia, naquele dia, dar-se ao luxo de sair da empresa. Agradeceu o convite, mas respondeu que seria impossível. Quem sabe no próximo final de semana? Ela insistiu, disse que sentia muita saudade e que gostaria de poder estar com ele na hora do almoço. Mas ele foi irredutível; realmente, era impossível.

Chegou à empresa e mal cumprimentou as pessoas. A agenda estava totalmente lotada, e era muito importante começar logo a atender seus compromissos, pois tinha plena convicção de que pessoas de valor não desperdiçam seu tempo com conversa fiada. No que seria sua hora do almoço, pediu para a secretária trazer um sanduíche e um refrigerante diet. O colesterol estava alto, precisava fazer um check-up, mas isso ficaria para o mês seguinte. Começou a comer enquanto lia alguns papéis que usaria na reunião da tarde.

Nem observou que tipo de lanche estava mastigando. Enquanto engolia relacionava os telefonemas que deveria dar, sentiu um pouco de tontura, a vista embaçou. Lembrou-se do médico advertindo-o, alguns dias antes, quando tivera os mesmos sintomas, de que estava na hora de fazer um check-up. Mas ele logo concluiu que era um mal-estar passageiro.

Terminado o "almoço", escovou os dentes e voltou à sua mesa. "A vida continua", pensou. Mais papéis para ler, mais decisões a tomar, mais compromissos a cumprir. Nem tudo saía como ele queria. Começou a gritar com o gerente, exigindo que este cumprisse o prometido. Afinal, ele estava sendo pressionado pela diretoria. Tinha de mostrar resultados. Será que o gerente não conseguia entender isso?

Saiu para a reunião já meio atrasado. Não esperou o elevador. Desceu as escadas pulando de dois em dois degraus.

Parecia que a garagem estava a quilômetros de distância, encravada no miolo da terra, e não no subsolo do prédio.

Entrou no carro, deu partida e, quando ia engatar a primeira marcha, sentiu de novo o mal-estar. Agora havia uma dor forte no peito. O ar começou a faltar... a dor foi aumentando... o carro desapareceu... os outros carros também... Os pilares, as paredes, a porta, a claridade da rua, as luzes do teto, tudo foi sumindo diante de seus olhos, ao mesmo tempo em que surgiam cenas de um filme que ele conhecia bem. Era como se o videocassete estivesse rodando em câmera lenta. Quadro a quadro, ele via esposa, o netinho, a filha e, uma após outra, todas as pessoas que mais gostava.

Por que mesmo não tinha ido almoçar com a filha e o neto? O que a esposa tinha dito à porta de casa quando ele estava saindo, hoje de manhã? Por que não foi pescar com os amigos no último feriado? A dor no peito persistia, mas agora outra dor começava a perturbá-lo: a do arrependimento. Ele não conseguia distinguir qual era a mais forte, a da coronária entupida ou a de sua alma rasgando.

Escutou o barulho de alguma coisa quebrando dentro de seu coração, e de seus olhos escorreram lágrimas silenciosas.

Queria viver, queria ter mais uma chance, queria voltar para casa e beijar a esposa, abraçar a filha, brincar com o neto... queria... queria... mas não deu tempo.

Como está sua vida?

Qual o tempo que tem dedicado às coisas pequenas, mas importantes da vida?

E Deus, em que lugar você o coloca? Será que...?

Lembre-se, são poucas as pessoas que tem uma segunda e "nova oportunidade" de vida para mudar e... Pense nisso.

Deus te abençoe!

Paciencia de Deus ^^

Oi, como você acordou esta manhã?

Eu vi você e esperei, pensando que você falaria comigo, mesmo que fossem apenas umas poucas palavras, querendo saber minha opinião sobre alguma coisa ou mesmo me agradecendo por algo bom que aconteceu em sua vida ontem. Mas eu notei que você estava muito ocupado, tentando encontrar uma roupa que ficasse boa em você para ir para o trabalho. Então, eu esperei outra vez.

Quando você correu pela casa, de um lado pro outro já pronto, eu sabia. Eu estava lá. Seriam certamente poucos minutos para parar e dizer ALO, mas você estava realmente muito ocupado. Mas, por um momento, você pensou que tinha que esperar 15 minutos e gastou este tempo apenas sentado em uma cadeira, sem fazer nada. Estava apenas sentado. Então eu vi você se mexer, rapidamente, olhando para os seus pés que se movimentavam, e eu pensei que você queria falar comigo. Mas você correu para o telefone e ligou para um amigo para contar as ultimas fofocas.

Eu vi você, quando você foi para o trabalho, e eu esperei, pacientemente, o dia inteiro com todas as suas atividades. Eu achei que você estaria realmente ocupado para dizer-me alguma coisa.

Eu notei que, antes do almoço, você olhou ao seu redor, talvez você tenha se sentido sem jeito ou com vergonha de falar comigo. Isto é, porque você não inclinou sua cabeça? Você procurou observar 3 ou 4 mesas e notou alguns de seus amigos falando comigo, brevemente, antes deles começarem a comer. Mas você não falou comigo. Tudo Bem! Ainda existe mais tempo, que sobrará hoje, e eu tenho esperança que irá falar comigo ainda. Mas você foi para casa e parecia que tinha muitas e muitas coisas para fazer ainda hoje.

Depois de você ter terminado algumas delas, você ligou a televisão. Eu não sei se você gosta ou não de ver televisão mas, apenas por estar lá assistindo, você gastou muito do seu tempo, quase todo seu tempo em frente da TV, não pensando em nada mais, apenas curtindo o programa.

Eu esperei, pacientemente outra vez, enquanto você estava assistindo TV e comeu a sua comida, mas mais uma vez você não falou comigo!

Hora de ir para a cama, hora de dormir. Eu acho que você deve estar muito cansado. Depois você disse boa noite para a sua família, pulou na sua cama, caiu no sono e dormiu rapidamente.

Tudo bem, OK, porque talvez você não saiba que eu sempre estou lá com você,sempre do seu lado. Eu tenho muita paciência muito mais do que você pode imaginar. Eu mesmo que lhe ensinei como ser paciente com as outras pessoas e como ser bom. Eu amo tanto você que eu espero todos os dias, eu espero por um sinal seu, um simples inclinar de cabeça, uma oração, um pensamento ou um agradecimento por parte do seu coração.

Sabe, é muito difícil, em uma conversa, só existir um lado, só um conversar. Bom, você vai se levantar outra vez para um novo dia, e mais uma vez, e mais uma vez, e mais outra vez, e serão muitas vezes ainda que eu estarei já talvez esperando por nada, mas com muito amor para você, esperando que hoje você possa me dar alguma atenção, um pouco de seu tempo.

TENHA UM BOM DIA!

SEU SEMPRE AMIGO, DEUS!!!

Uma pequena grande lição


Éramos a única família no restaurante com uma criança. Eu coloquei Daniel numa cadeira para crianças e notei que todos estavam tranqüilos, comendo e conversando. De repente, Daniel gritou animado, dizendo: "Olá, amigo!", batendo na mesa com suas mãozinhas gordas. Seus olhos estavam bem abertos pela admiração e sua boca mostrava a falta de dentes.

Com muita satisfação, ele ria, se retorcendo. Eu olhei em volta e vi a razão de seu contentamento. Era um homem andrajoso, com um casaco jogado nos ombros: sujo, engordurado e rasgado. Suas calças eram trapos com as costuras abertas até a metade, e seus dedos apareciam através do que foram, um dia, os sapatos. Sua camisa estava suja e seu cabelo não havia sido penteado por muito tempo. Seu nariz tinha tantas veias que parecia um mapa.

Estávamos um pouco longe dele para sentir seu cheiro, mas asseguro que cheirava mal. Suas mãos começaram a se mexer para saudar. "Olá, neném. Como está você?", disse o homem a Daniel. Minha esposa e eu nos olhamos: "Que faremos?". Daniel continuou rindo e respondeu, "Olá, olá, amigo". Todos no restaurante nos olharam e logo se viraram para o mendigo.

O velho sujo estava incomodando nosso lindo filho. Trouxeram a comida e o homem começou a falar com o nosso filho como um bebê. Ninguém acreditava que o que o homem estava fazendo era simpático. Obviamente, ele estava bêbado. Minha esposa e eu estávamos envergonhados. Comemos em silêncio; menos Daniel, que estava superinquieto e mostrando todo o seu repertório ao desconhecido, a quem conquistava com suas criancices.

Finalmente, terminamos de comer e nos dirigimos à porta. Minha esposa foi pagar a conta e eu lhe disse que nos encontraríamos no estacionamento. O velho se encontrava muito perto da porta de saída. "Deus meu, ajuda-me a sair daqui antes que este louco fale com Daniel", disse orando, enquanto caminhava perto do homem.

Estufei um pouco peito, tratando de sair sem respirar nem um pouco o ar que ele pudesse estar exalando. Enquanto eu fazia isto, Daniel se voltou rapidamente na direção onde estava o velho e estendeu seus braços na posição de "carrega-me". Antes que eu pudesse impedir, Daniel se jogou dos meus braços para os braços do homem.

Rapidamente, o velho fedorento e o menino consumaram sua relação de amor. Daniel, num ato de total confiança, amor e submissão, recostou sua cabeça no ombro do desconhecido. O homem fechou os olhos e pude ver lágrimas correndo por sua face. Suas velhas e maltratadas mãos - cheias de cicatrizes, dor e trabalho duro - suave, muito suavemente, acariciavam as costas de Daniel.

Nunca dois seres haviam se amado tão profundamente em tão pouco tempo. Eu me detive, aterrado. O velho homem, com Daniel em seus braços, por um momento abriu seus olhos e olhando diretamente nos meus, me disse com voz forte e segura: "Cuide deste menino". De alguma maneira, com um imenso nó na garganta, eu respondi: "Assim o farei". Ele afastou Daniel de seu peito, lentamente, como se sentisse uma dor.

Peguei meu filho e o velho homem me disse: "Deus o abençoe, senhor. Você me deu um presente maravilhoso". Não pude dizer mais que um entrecortado "obrigado". Com Daniel nos meus braços, caminhei rapidamente até o carro. Minha esposa perguntava por que eu estava chorando e segurando Daniel tão fortemente, e por que estava dizendo: "Deus meu, Deus meu, me perdoe".

Eu acabava de presenciar o amor de Cristo através da inocência de um pequeno menino que não viu pecado, que não fez nenhum juízo; um menino que viu uma alma e uns adultos que viram um montão de roupa suja. Eu fui um cristão cego carregando um menino que não era. Eu senti que Deus estava me perguntando: "Estás disposto a dividir seu filho por um momento?", quando Ele compartilhou Seu Filho por toda a eternidade.

O velho andrajoso, inconscientemente, me recordou: "Eu asseguro que aquele que não aceite o reino de Deus como um menino, não entrará nele." (Lucas 18:17).