sexta-feira, 22 de abril de 2011

A crucificação de Jesus Parte VI


Cruz: obediência incondicional á vontade do Pai.

Ainda em Fil 2.8b temos a expressão: tornando-se obediente até a morte. O
paralelo com Isaias 53 é inevitável, pois, conforme o verso 7 a ovelha foi levada
ao matadouro. Cristo em sua vida encarnada foi obediente ao Pai até a
morte.Ele não se pertenceu, não buscou sua satisfação, mas somente agradar
o Pai. Sua obediência à vontade do Pai não foi imposta, mas, voluntária. Toda
esta obediência foi necessária para cumprir sua missão de libertar aqueles com
os quais se identificou em seu esvaziamento. Para os que foram levados á
morte pelo corpo de Cristo, há vida de obediência a Deus, pois Cristo em nós é
a condição para obedecer.
Importante ressaltar que Jesus poderia optar por não obedecer e teve que
aprender obediência no dia a dia, dependendo do Pai. Ele sofreu tentações
para desviar-se do caminho da cruz, especialmente no deserto e também
quando Pedro tenta convencê-lo a não ir para a cruz (Mt 16. 22-23).
Experimentou o abandono de seus seguidores, pois sabia que sua obediência
de morrer na cruz era o único caminho para libertar a homem e reconciliá-lo
com Deus. "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes
imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação". 2 Co
5.19.

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