sexta-feira, 22 de abril de 2011

A crucificação de Jesus Parte IX


Significado antropológico da ressurreição de Jesus.
Jesus ressurreto, portanto, é o representante legítimo da nova humanidade.
Paradigma do novo homem recriado por Deus e referencial que aponta o lugar
para onde Deus quer conduzir a história do homem e de toda a criação. Paulo
diz que Cristo é o primogênito da nova criação e que Deus nos predestinou
para "sermos conformes à imagem de seu filho"(Rm 8:28). A morte e a
ressurreição de Cristo é a possibilidade do crente redimido cumprir a vocação
do imago dei na perspectiva de Cristológica.
O Pai validou a obra do filho mediante a ressurreição, assim, os apóstolos
tiveram não somente o nascimento e a legitimação de sua fé, mas, a convicção
plena de que Deus não queria que a obra iniciada por Jesus fosse paralisada.
Esta obra completa, realizada no sacrifício de morte e ressurreição de Cristo,
teve como objetivo, a morte e ressurreição do homem juntamente com ele,
sendo, pela graça, liberto de sua vida pecaminosa, para viver em comunhão
com Jesus Cristo. Não uma vida religiosa segundo as tradições da Igreja, mas,
segundo a direção da nova vida que é: Cristo em nós a esperança da glória.
Peça a Deus que lhe conceda revelação sobre sua inclusão neste sacrifício
remidor.
Finalizamos com a afirmação do Pastor Glenio Fonseca Paranaguá, um
ardoroso pregador da morte e ressurreição de Cristo e nossa juntamente com
Ele: "A grande necessidade da igreja contemporânea é uma pregação
centralizada na suficiência de Cristo e na eficiência da cruz. Não podemos nos
distrair daquilo que é prioritário aos olhos de Deus. Se nossa pregação não
enfatizar a totalidade da obra de Cristo crucificado estamos fora do foco bíblico.

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